segunda-feira, 28 de março de 2011

HIPERTRICOSE

As fotos seguintes foram "emprestadas"do site  www.topassada.com  retrata a menina Tailandesa chamada SUPATRA SASUPHAN, de 11 anos. Ela é portadora de HIPERTRICOSE generalizada, que tem como causa uma alteração cromossômica. Este problema provoca um nascimento excessivo de pêlos por todo o corpo. Os pêlos crescem na face, orelhas, braços, pernas e costas, por isso o apelido de "macaco".
"Existem somente 50 casos documentados desde a idade média, e antes da doença ser compreendida, seus portadores eram tachados de lobisomens,"como afirma o site.

"MENINA LOBO"


VIII Congresso Internacional de Actividad Física y Ciencias del Deporte- MEXICALI/MÉXICO


quarta-feira, 23 de março de 2011

Transtorno não verbal da aprendizagem: aspectos neuropsicológicos

O Transtorno não verbal da aprendizagem (TNVA) é um transtorno específico da aprendizagem, caracterizado por dificuldades marcantes no  raciocínio matemático, na cognição visoespacial, na coordenação motora, na percepção sensorial e nas habilidades sociais, ao mesmo tempo em que estão preservadas algumas habilidades de linguagem (ROURKE, 1989; FORREST, 2004).
A TNVA surgiu na literatura científica ainda na década de 60 do séc. XX, definindo como uma inabilidade em interpretar aspectos não verbais do ambiente (JOHNSON & MYKLEBUST, 1967). No entanto, a denominação atual, bem como sua caracterização sindrômica, foram estabelecidos a partir da década de 70, derivadas dos trabalhos do neuropsicólogo Byron Rourke, da Universidade de Windsor.
O TNVA não se situa entre os Transtornos de aprendizagem mais frequentes, com a dislexia (ROURKE, 1989, PENNINGTON, 2009). Apesar de não existirem estudos populacionais sobre a sua prevalência, estima-se que crianças com transtorno de aprendizagem correspondam a 10% da população em idade escolar, e que pelo menos 1% destas apresentam o TNVA. De fato, o TNVA corresponde a 10% dos motivos de consulta neuropsicológica por queixa de dificuldades de aprendizagem. Existem evidências que sugerem uma prevalência semelhante da síndrome entre os sexos (HARNADEC & ROURKE, 1994). Essa baixa prevalência é um dos principais problemas enfrentados pelos pesquisadores no estudo da síndrome (FORREST, 2204).

Ricardo Moura e Victor G. Haase
do livro: Aprendizagem na Atualidade. Neuropsicologia e Desenvolvimento na Inclusão 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Síndrome do X Frágil

A Síndrome do X Frágil (SXF) é a forma mais comum de deficiência (discapacidad) intelectual hereditária. Por ser uma desordem ligado ao cromossomo X, a incidência ocorre fundamentalmente nos homens e é transmitido pelas mulheres.
O início da divulgação é do ano de 1943, quando Martin e Bell publicaram a história de uma família com 11 homens comprometidos com atraso intelectual, que sugeria uma herança ligado ao sexo (ao cromossomo X). Os afetados por esta Síndrome apresentam características físicas típicas, que hoje são reconhecidos por essa Síndrome. O quadro clínico foi denominado de Martin-Bell, em homenagem aos autores do trabalho (Martin-Bell, 1943)

Guillermo Glover López
Síndrome do X Frágil
Real Patronato sobre Discapacidad, 2008

terça-feira, 8 de março de 2011

"A GUERRA CONTRA OS FRACOS"

Já que o carnaval em Curitiba é para se dedicar à leitura e ao cinema, recebo o livro emprestado, do título da coluna acima, do autor Edwin Black e, reconheço que, uma obra destas não poderia ficar longe de qualquer estante dos profissionais que trabalham com "pessoas deficientes." O autor americano, relata os casos de eugenia incentivados pelo governo americano, e quem sabe, uma grande inspiração para Hitler.
O capítulo 8 de livro relata os casos sobre cegos; "Por que a prevenção à cegueira liderou a agenda eugenista nos anos 1920? Porque a esterilização em massa, o encarceramento, o controle da natalidade e as classificações científicas dos considerados mentalmente deficientes, socialmente incapazes e pertencentes a raças inferiores eram exatamente as armas condutoras da guerra contra os fracos. Os cruzados eugenistas estavam ansiosos para lançar a ofensiva subsequente: declarar ilegal o casamento, para impedir a procriação, daqueles tidos como inferiores. Para criar um precedente médico-legal que pudesse ser aplicado amplamente a todos os deficientes e defeituosos, eles se organizaram em torno do tema obviamente empolgante da cegueira. Quem poderia argumentar contra uma campanha para prevenir a cegueira?"

Continuo este assunto em outra postagem. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lançamento de livro

Uma nova referência na praça. Foi lançado esta semana o livro "Fundamentos e Metodologia da Educação Física" do meu querido amigo Patrick Coquerel, editora FAEL. Tive a honra de ser convidado pelo meu chapa para fazer a apresentação do livro, que me alegrou muito nesta nobre missão. Patrick é o tipo de homem que já está em extinção, não se fabricam mais, por isso sua obra é especial. Ele consegue fazer uma revisão sobre a Educação Física, mesclando com as experiências profissionais. A leitura torna-se prazerosa pela clareza com que os assuntos são tratados. Além da obra conter ao final de cada capítulo uma série de exercícios para o leitor reforçar os seus conhecimentos.

Boa leitura! 

Síndrome de Rett


Notícia da Folha de São Paulo - 02/03/2011

CASOS DE DERRAME CEREBRAL AUMENTAM ENTRE OS JOVENS.

Internações de homens com até 34 anos cresceram 51% em 13 anos, nos EUA.
 No Brasil, números também saltaram; mais novos têm estilo de vida parecido com o dos idosos, dizem médicos.
"As pessoas pensam que derrame é doença de velho, mas cada vez mais vemos gente de 25 anos chegando aos hospitais com sinais que só víamos em pessoas de mais idade."

SINAIS da doença: dor de cabeça, dificuldade para falar ou enxergar e dormência nos membros são sinais. "As pessoas não sabem reconhecê-los e demoram a chegar aos hospitais", diz Sheila Martins. Para Bacheschi, "faltam campanhas mostrando que o jovem está levando um vida comparável à de um idoso."

Assustador, não? Previna-se, então.